Elton Lyrio
emorati@redegazeta.com.br
Além de aparecer entre as primeiras posições no número de homicídios entre todos os Estados do país – no estudo Mapa da Violência 2012 só perde para Alagoas –, o Espírito Santo acumula mais um triste índice quando o assunto é a segurança pública: a quantidade de roubos e furtos para cada 100 mil habitantes supera a registrada em São Paulo e no Rio de Janeiro.
No ano passado, o Espírito Santo acumulou um índice de 908 roubos e furtos para cada grupo de 100 mil habitantes. Em São Paulo, foram 755; e no estado fluminense, 660.
E o número – que já parece ser ruim – pode ser ainda pior, pois os dados de furtos e roubos repassados no último mês de janeiro pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) contemplam apenas ocorrências registradas na Grande Vitória.
O índice é obtido por meio da divisão do número de ocorrências pela quantidade de habitantes, multiplicado por 100 mil. Ao todo, no ano passado foram registrados 25.709 furtos e roubos na Região Metropolitana. Essa quantidade não inclui as ocorrências de veículos, que em todo o Espírito Santo somaram 6.214 casos entre janeiro e dezembro de 2011.
Além de aparecer entre as primeiras posições no número de homicídios entre todos os Estados do país – no estudo Mapa da Violência 2012 só perde para Alagoas –, o Espírito Santo acumula mais um triste índice quando o assunto é a segurança pública: a quantidade de roubos e furtos para cada 100 mil habitantes supera a registrada em São Paulo e no Rio de Janeiro.
No ano passado, o Espírito Santo acumulou um índice de 908 roubos e furtos para cada grupo de 100 mil habitantes. Em São Paulo, foram 755; e no estado fluminense, 660.
E o número – que já parece ser ruim – pode ser ainda pior, pois os dados de furtos e roubos repassados no último mês de janeiro pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) contemplam apenas ocorrências registradas na Grande Vitória.
O índice é obtido por meio da divisão do número de ocorrências pela quantidade de habitantes, multiplicado por 100 mil. Ao todo, no ano passado foram registrados 25.709 furtos e roubos na Região Metropolitana. Essa quantidade não inclui as ocorrências de veículos, que em todo o Espírito Santo somaram 6.214 casos entre janeiro e dezembro de 2011.
Grande Vitória
Se levados em consideração apenas os números – de ocorrências e de população – da Grande Vitória, o índice mais que dobra, passando para 1.938 furtos e roubos em cada grupo de 100 mil habitantes.
De acordo com os dados da Sesp, o índice de assaltos a comércios cresceu mais de 15%, passando de 3.410, em 2010, para 3.914 no ano passado.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública foi procurada na tarde de ontem, por meio de sua assessoria de comunicação, para comentar os índices. Mas a Sesp não se pronunciou nem retornou as ligações feitas por A GAZETA.
Violência faz postos fecharem mais cedo em Linhares
Preocupados com o alto índice de assaltos contra postos de combustíveis em Linhares, na Região Norte do Estado, os empresários do setor estão planejando limitar o atendimento até as 22h. Eles cogitam, ainda, instalar cofres nos estabelecimentos para dificultar a ação dos bandidos.
Foi o que afirmou o presidente da Associação de Postos Revendedores, Alexandre Carneiro. Segundo ele, a preocupação principal está relacionada à segurança dos funcionários e clientes, já que o dinheiro arrecadado no comércio é transferido para um cofre a cada montante de R$ 100,00.
Com um saldo de sete assaltos somente neste ano no setor, vários postos – conforme Alexandre – já reduziram o horário de fechamento. O Posto Conceição, localizado à margem da BR 101, no bairro Conceição, passou a funcionar apenas até as 21h. O mesmo limite de horário já é adotado por outras empresas.
Alexandre Carneiro também citou casos de donos de postos que, a partir desse horário, só prestam atendimento a clientes cadastrados. Ele acrescenta que alguns empresários planejam adotar, em parceria com os bancos, um sistema para melhorar a eficiência da segurança patrimonial.
O assessor de Comunicação do 12º Batalhão da Polícia Militar de Linhares, subtenente Muniz, afirmou que não existe um esquema específico de policiamento dos postos de combustíveis.
Segundo ele, a PM atua de forma a atender a demandas pontuais, concentrando esforços nas áreas que registram maior índice de criminalidade. (Zenilton Custódio)
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